quinta-feira, 31 de maio de 2012

É dose!


Sim, é dose levar com uma criança aos berros - é chichi! É chichi! É chichi! Eu quero!! É chichi! É chichi! É chichi! - isto repetidas vezes, mas repetidas mesmo!! Não há noção a quantidade de vezes que ouvi este suplício, juro! Sou mãe, tenho uma filha mas, às tantas, só tinha vontade de tapar a boca da criança e apertar o papo da dita mãe. Sim, a paciência tem limites, caramba! Bom, divagações à parte, entretanto, o estonteante da situação é que, a mãe da criancinha ripostava aos berros, histérica completamente - não queres nada! Isso é manha. - às tantas, uma pobre alma das muitas que se encontrava naquele recinto, um senhor que estava ali ao pé dela, à mão de semear diz-lhe - oh senhora, leve a criança a fazer chichi. - a senhora muito indignada e altamente descontrolada responde-lhe num ápice - do meu filho sei eu! - o senhor não vai de modas e responde-lhe dignamente - e dos meus ouvidos sei eu!

Fosga-se, há pessoas que enfim, só a toque de chapada (para não escrever outra coisa)!

É desta?


Será que é este Verão (ando em negociações com o meu decote), que ganho a coragem necessária para aprender a surfar? Amo o mar, de paixão! Contudo, tenho-lhe um respeito absoluto.
No entanto... não contente com a adrenalina que uma modalidade tem, agora estou fisgada noutra. Wakeboard.


Podia-me dar para pior, é um facto. A ver vamos se não é só blá, blá, blá...

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Meninas! Enaltecem tanto os homens de outros países e afins, e os "nossos"?


José Fidalgo


Ângelo Rodrigues


Diogo Infante


Paulo Pires


Miguel Stanley


Diogo Morgado

Paulo Rocha


Ricardo Pereira

Oh Céus! E tantos, mas tantos mais tinha para pôr aqui mas, ficou-me por estes que já enchem as medidas deste blog e das vistas. Sem esquecer os anónimos que andam por aí...
De facto temos homens verdadeiramente bonitos no nosso Portugal!
E sim, os meus gostos inclinam-se mais para os morenos, sem dúvida alguma!

Vá meus senhores, digam lá! As "nossas" meninas, também não se deixam ficar a trás, pois não?


Cláudia Vieira


Iva Domingues


Diana Chaves


Luísa Beirão


Maria Garcia


Daniela Ruah

Bom, e outras tantas podiam estar aqui também. Sem dúvida que não fazemos feio. As mulheres portuguesas têm um quê especial.
Em suma, somos um povo com muito salero.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tu sabes que estás completamente queimadinha dos neurónios quando...


... Depois do jantar, ao levantares a mesa, entre tantos entretantos, nomeadamente os chamamentos da Zunfinha de segundos a segundos (quase), levas os teus sapatos que se encontram na sala para a cozinha porque lá está, a Zunfinha tinha chamado e se encontrava nesse compartimento. Pouso os sapatos em cima do banco, mas depois, não me perguntem como nem porquê, ponho os ditos no frigorífico. Como tinha que sair, andei feita tonta à procura dos sapatos. Ora que depois de algum tempo perdido, resignei-me e fui buscar outros. Entretanto, a Zunfinha, vai buscar o lanchinho dela para levar e depara-se com eles. Vem com ar de sacaninha, "mamã, andas mesmo descontrolada! Os sapatos estavam no frigorífico, mamã!! (Completamente parva com aquilo)" - O que fiz? Ri-me. O que mais restava dizer ou fazer?...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Inclinação oposta


Já é de conhecimento geral (quase), que só uso Amor Amor da Cacharel, e o Light Blue da Dolce Gabbana. Mediante a estação do ano. Verdade se diga também, que esta tendência, já se arraste a uns bons largos anos... 
Sempre tive outros perfumes, basicamente, sempre oferecidos. E muito pontualmente também lá foram usados. O certo é que agora, por estes dias, estive no shopping e por curiosidade, dei uma parada rápida na loja do Boticário. Confesso que pouco ou nada conheço dos produtos deles, tirando um ou outro que é divulgado na televisão. Fora esse factor, sou completamente leiga sobre os produtos existentes. Contudo, gostei dos aromas e tive a sensação que a relação qualidade/preço é muito apelativa. No entanto, dei de nariz com uns quantos cremes, desodorizantes e perfumes que me ficaram na narina. Nomeadamente (este), perfume, que estou mais que tentada para o ir buscar. Depois, lá muito de quando em vez, fazer concorrência com os meus meninos que já têm lugar cativo nos meus gostos e preferências.

domingo, 27 de maio de 2012

[...]


"A maior aventura de um ser humano é viajar. E a maior viagem que alguém pode empreender é para dentro de si mesmo. E o modo mais emocionante de a realizar é lendo um livro, pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros. Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas e descobrir o que as palavras não disseram. No fundo, o leitor é o autor da sua história..." -  A saga de um pensador.

sábado, 26 de maio de 2012

Pronto, agora é que o blogger está completamente descontrolado.


Há dias que vira e mexe, aparece aquele sinal parvo como tudo a indicar que o meu blog está atrofiado. Há dias que vira e mexe, nem eu mesma consigo entrar no meu próprio blog (!!). Há dias que vira e mexe, vocês têm tido dificuldade em conseguir entrar aqui.
Bom, o que dizer, a não ser que tudo o que haja de atrocidades blogosféricas, o Roupa Prática papa todas. Eu sei que pelo nome dá indícios que tudo por aqui é prático, tranquilo e mais-não-sei-o-quê mas, calmem lá!... é que há limites para tudo, e paciência para tudo também. E a minha é bem curtinha. É que efectivamente, não tenho vocação para ser saco de pancada de nada nem ninguém. E aqui, parece-me que é muito azar junto. Sem esquecer, que calha sempre aos mesmos. Rodar um pouco para outras bandas, não? Desculpem os outros blogs mas, dividir o mal pelas aldeias parece-me quanto a mim justo. É que assim todos sabemos do que se lê por aí, e sempre há partilhas de experiências na resolução do problema e mais-não-quê... ou então, a porcaria do blogger que deixe de inventar e colocar empecilhos e emplastros onde não deveriam de existir. Contudo, com este arranque, não quero de forma alguma ferir susceptibilidades a ninguém.

Eu sei, eu sei que parece conversa de doida. Mas se lerem bem, não é assim tão tontinho este post.

Blog adorável, dizem elas.


A menina S., do blog (O Blog da S.), e a menina estrela do blog (Escrito nas Estrelas), deram-me este selinho fofinho, fofinho como só ele. Obrigada.
Posto isto, passo já as regras do mesmo.

1) Dizer quem deu o selo.
As meninas de cima, dos links.
2) Dizer 3 coisas que sejas especialmente boa a fazeres.
Viver. Observar. Analisar.
3) Dizer 3 coisas que gostavas de aprender a fazer.
Andar de mota. Surfar. Wakeboard.
4) Atribuir o selo aos blogs mais fofinhos que conheceres.
Quem quiser levar, sim?

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tu sabes que estás entregue à bicharada quando...


... Vais ao café habitual e vês o seguinte cenário: café a abarrotar de gente, principalmente miúdos da escola. Uma azáfama descomunal porque a rapidez é a palavra de ordem para atender todos (principalmente os miúdos), e ninguém ficar a arfar e afins. Ora, mediante tal máxima, obviamente que há sempre um senão. Logo, a situação que se segue só podia ser uma merenda cair ao chão. Um dos donos pede à funcionária para pôr a dita merenda (já no saquinho devido), lá para dentro. A leva dos miúdos que estavam ali à frente ao balcão vão embora (pois é sempre a dar-lhe gás), e, chega outros tantos. Há um (miúdo), que tem a ideia idiota de pedir uma merenda e o dono não vai de modas, pede à funcionária para trazer a bendita merenda. O miúdo, vai todo sorridente e feliz da vida a comer a merenda que caiu no chão. Os fulanos do café, ficam todos contentes porque não desperdiçaram uma merenda. Afinal, estamos em tempos de crise, e há que "aproveitar" tudo, até à exaustão!
Surreal!! Nem queria acreditar no que presenciava. Em segundos pensei, "Essência, hoje, hoje vais estar caladinha, vais pagar e vir embora, pois que já tens a cabeça cheia com as tuas coisas para ainda estares preocupada com esta situação" - Sim, pensei e fiz isto. Se fiquei bem? Claro que não! Pois a minha maneira de ser e estar não é assim. Mas de facto, há alturas que temos que parar e pensar um pouco em nós e na nossa sanidade mental (e não só). E foi isso que fiz. Contudo, como é óbvio, questionei tudo aquilo que presenciei ali. E mais! Concerteza não volto mais àquele sítio. No entanto, pergunto, quantos estabelecimentos abertos em diversas áreas da alimentação não têm a mesma postura? E o cliente come e cala, literalmente. Quantos? Um horror!
Com isto, o que fica patente, é que só estamos descansados com aquilo que efectivamente confeccionamos em casa. E, mesmo assim, as carnes e tudo mais (talhos e afins), nunca sabemos bem a origem dos mesmos (entre outras coisas que tais...). Em suma, questiono, o que podemos fazer?

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Onde andas tu, minha borboleta? - Será uma pergunta recorrente para muitos.


Vi (aqui), e gostei efectivamente (deste), video. Gostei de toda a mensagem visual que passa. Gostei da evolução crescente do mesmo. E porque de facto, os três ingredientes necessários são: atitude, acreditar e saber verdadeiramente qual a nossa aptidão. Contudo, nem sempre está nas nossas mãos. Porém, ter em mente os valores principais já é meio caminho para dar os primeiros passos nos nossos sonhos, nos nossos projectos, no que verdadeiramente acreditamos. O resto, a vida se encarrega (por todos os factores existentes ao mesmo).

quarta-feira, 23 de maio de 2012

[Não fosse eu uma adepta ferranha das entrelinhas, e escrevia, escrevia sobre esta frase até mais não!]

Para ti!


Ao som (disto), desejo-te o melhor do mundo, de coração.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Só tenho vontade de fugir! Mas como? Também nem para isso neste momento consigo. Estou entregue...


Estou com um torcicolo dos diabos! Não sei onde-quando-como fiz tal façanha. Neste momento estou praticamente paralisada do lado (deixa pensar), esquerdo. Apanha-me o pescoço, ombro e o braço. Não me consigo virar. Ou seja, virar a cabeça do lado dorido. Só rodando o corpo para o lado que pretendo na altura. Resumindo, pareço uma autêntica tontinha. Depois, ando 5 à hora. Estou super irritada, porque detesto querer fazer as coisas (mesmo que o mais sensato seria repousar, mas não consigo e nem posso), e não conseguir. Ou levar tempos e tempos para algo tão simples e que em minutos ou até segundos seria feito. Sem escrever que tenho a Zunfinha para cuidar, e estou a ter extrema dificuldade. Não satisfeita, ainda estou a chocar uma gripe daquelas. Como brinde, vem aquelas dores de cabeça infernais, porque espirro, assou, e com isto só fomento tudo de ruim. Em suma, eu mereço está visto.

Sim, a minha mãe faz-me muita falta. Nestes e outros apontamentos. Dói quando penso mais vincadamente sobre isso.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tardou, mas não falhou!


Sobre (este), post, já tenho espelho!
Logo, já posso sair pelo mundo e dar o ar da minha graça sem medos (também depende da perspectiva, vá, é outro facto importantíssimo (risos).). É que depois, de facto, para uma mulher, torna-se extremamente complicado não ter um auxilio deveras, como dizer, fundamental.

sábado, 19 de maio de 2012

Desafio fotográfico


Eu e os desafios, selos e afins e eles...
A menina Sónica (aqui), lembrou-se da "sua" Essência. E bem, porque este desafio parece-me bastante interessante, não tivesse ele como temática a fotografia. Bom, sem mais demoras passo às regras.

1) Dizer de onde começou o desafio e quem vos passou.
Bem, quem teve a ideia, infelizmente, não faço a mínima ideia, confesso. Porém, os meus parabéns pela iniciativa. Agora, quem me passou, já o fiz, na introdução do post.
2) Dizer se gostam ou não de fotografia.
Sim, muito! Estranho seria o contrário. Se a minha casa em tempos não tivesse repleta de fotos. Se não andasse sempre agarrada à máquina a registar todos os momentos e mais alguns. Uns porque sim, outros porque não. Sim, seria estranho de facto. Agora estou mais contida, porque desde que a Zunfinha estragou a máquina, perdi um pouco o ímpeto. Porque mesmo tendo o telemóvel, nunca é a mesma coisa. Mas espero que seja (este contratempo), só uma fase. Para assim poder voltar a registar momentos que nem uma tonta.
3) Se sim, dizer o porquê e o que mais vos fascina no mundo da fotografia.
Além do que já escrevi no item 2, a fotografia regista o momento pretendido. O momento devidamente planeado ou não. Mas, na foto, fica registado aquele apontamento, aquele momento que para quem está com a máquina na mão quer e deseja ter perpetuado para todo o sempre. É isso que faz a fotografia ter a magia. Dá-nos essa opção. E, é gratificante termos possibilidades de escolhas.
4) Postar uma foto de alguma situação ou sítio que vos tenha realmente marcado.

Ali estou eu! Sim, em direcção ao desconhecido. Desprovida completamente do que quer que seja, que esteja à minha volta. Uma completa alienada  do restante universo. Sou assim, nestes moldes. Em contrapartida, quando estou atenta, tudo me é passado a pente fino. E com isto, o 8 e o 80 andam sempre de mãos dadas comigo. Ali vou eu a saborear o Sol, o jardim e todo o ambiente envolvente. Ali vou eu, leve e solta...
5) Passar o desafio a 10 seguidores.

Boa postagem!

Oh! E não fosse eu uma amante fervorosa do Verão e...


... Não participava sem pestanejar (quase), neste desafio que arrancará já em Junho. Aqui pelas meninas (Scarlet), e a (Turista).
Admito que tenho visto vários desafios nestes últimos meses a andarem por esta blogosfera a fora, sendo que um ou outro até fiquei tentada em participar mas, na última da hora, pensava sempre, "ah, vai dar imenso trabalho. Depois, é o tirar fotos daqui e dali... sem escrever nos textos pré-feitos mediante os títulos impostos pelo desafio, e eu, o que gosto mesmo é escrever livremente. Não sou adepta das rubricas, porque isso quase que nos impõe a algo. Logo, estes emplastros  todos estavam a condicionar aqui a Essência. Mas, por estes dias soube deste desafio e pela temática do mesmo não foi difícil aliciar-me. Ora, ora, afinal, é sobre o Verão minha gente que estou para aqui a debitar texto até mais não! E, há coisa melhor do que acordarmos logo pela manhã, abrir a janela e sentirmos os raios do Sol? Ouvir os passarinhos chilrear? Olharmos à volta e ver verde nas árvores, as plantas arrebitadas? As pessoas nos passeios a andar de um lado para o outro, com um ar fresco e bem disposto? Porque inevitavelmente, o tempo quente faz este e outros milagres (nomeadamente os devaneios andarem ao rubro...). Pois eu respondo! Não! Não fosse eu uma amante do Verão. Sinceramente, eu nasci no país errado. Devia ter nascido num país tropical. A minha essência, não engana.
Posto tudo isto, em Junho (o mês todo corrente), os posts do Roupa Prática serão dedicados à temática do desafio, ou seja, o Verão. Por isso não estranhem.

Quem quiser, não se acanhe e juntem-se "As amantes do Verão". Atenção, os homens (segundo li), também podem participar. Ide ao blog das meninas que impulsionaram este desafio e inscrevam-se. O link delas se encontram no início do post. Em qualquer um dos links é válido.
Termino este post a desejar boas postagens a quem vai participar. Boa inspiração para os temas que nos esperam. Para quem não participa, e só ficar a acompanhar (ou não, como queiram), boas leituras.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Escolhas


"A vida é feita de escolhas múltiplas. Resta saber se temos a percepção exacta para acertar nas opções que estamos inclinados." - A Minha Essência

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Os dizeres populares


Dou por mim a constatar que vira e mexe amparo-me nos dizeres populares mas, também dou por mim a constatar que é sempre mais do mesmo. É verdade!... 
... Posto isto, e porque sou uma mocinha que gosta de alargar horizontes e tudo mais... além de que, gosta de estar receptiva a outras perspectivas... assim sendo, nada mais brilhante do que a ideia idiota que surgiu-me. Então, sugiro que cada um de vós, deixe na caixa de comentários um dizer popular do conhecimento geral e outro da sua autoria. Porém, ambos devem estar em sintonia.

Contudo, nada mais justo que a autora começar com o que pretende.

Ditado popular: 
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

Minha autoria:
Tantas vezes brincamos com o mar que um dia, somos engolidos.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Sou fútil?


Sou fútil por querer perdidamente perder-me num shopping? Okay, mais concretamente nalgumas lojas que gosto. Depois enamorar umas peças, até finalmente virem comigo, bonitinhas no saquinho.
Sou fútil por querer flutuar dentro de uns sapatos, quiçá numas sandálias? Aquelas, que têm a minha cara?
Sou fútil por querer perder-me entre malas, lenços, ganchos, anéis, pulseiras, colares?
Sou fútil quando estagno em frente à agência de viagens e penso naquela viagem de sonho? Vá, podia ser, assim para já, só até ali ao México. É coisa pouca.
Sou fútil quando entro numa loja de cosméticos e quero trazer todos os cremes e mais alguns que vão fazer maravilhas no meu corpo e rosto? Afinal, temos que zelar pela nossa aparência.
Sou fútil quando entro numa loja de lingerie e penso que aquele modelo charmoso de cuecas e soutien que saltou-me à vista iria ficar-me a matar? Ou aquele corpete super charmoso como ele só que ficaria bem delineado no meu tronco? Há que não descurar do nosso lado mais íntimo.
Sou fútil quando penso em ir ao cabeleireiro para afagar o ego aos meus lindos caracóis? Assim como em punir todos os meus pecados e mais alguns quando penso em tirar o meu querido apêndice, o buço? Ou quero deixar de ser o Egas, e puno-me mais uma vez, isto é, quando se segue a vez de alinhar as sobrancelhas? Porque não pensem que ir ao cabeleireiro é sempre pêra doce. Oh oh! Antes fosse. É que nem menciono a depilação, ficou-me por aqui. Porém, já as mãos... sim, aquelas que são um grande auxílio para a linguagem gestual. Essas, devem fazer jus à importância que têm.

Posto isto, serei eu uma fútil incorrigível? Ou serei antes uma amante de mim mesma?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Lá estou eu novamente a meter-me em ideias idiotas

Bom, a imagem do meu nickname são os meus pés. Gosto. É muito pessoal, afinal, são os meus pés. Já uso a imagem praticamente desde o inicio do blog.
Há dias, pus-me a pensar: "e se mudasse agora a imagem para as minhas mãos? Os pés simbolizam o passarinhar de blog em blog. Andar por aí... as mãos, é escrevinhar de blog em blog. Ora, não é assim tão descabido a ideia. Ou é?" - Pois aí é que a porca torce o rabo. Oh oh... e de que maneira! Estou mais que habituada a esta imagem, a dos pés. Porém, mudar por vezes também faz falta, eu sei. Logo, esta dúvida se instalou. E porque também gostei, destas imagens, a das mãos. E como disse à pouco, se enquadram perfeitamente bem, mediante a minha perspectiva, claro.
Posto isto, e como já devem se ter apercebido, estou aqui num dilema gritante. Por isso digam-me vocês de vossa justiça. Vocês que já estão também habituados de uma maneira ou de outra à imagem da Essência. É pertinente mudar a imagem dos pés para as mãos? Ou então, se porventura, acham que é totalmente descabido? Vá, conto com a vossa sensatez.
Assim sendo, eis as fotos que tenho em mente. Caso seja, qual das duas opto, também? Já agora, opinem sobre a escolha da foto. (Sou mesmo uma descarada, eu sei! Não satisfeita em pedir uma ajuda, vou logo a duas, ou o que quer que seja, livra!)


Esta?


Ou esta?

segunda-feira, 14 de maio de 2012

As novas habilidades da Zunfinha


Zunfinha - Mamã, mamã! Olha, (pisca o olho). Vês? Eu consigo piscar o olho! Não fico gira?
Essência - Oh bebé, ficas com um ar ainda mais sacaninha! (Risos)
Onde aprendeste?!
Zunfinha - Na escola com os meus amigos. Mas mamã, ainda não acabei! Ouve, ouve (assobia). Ouviste mamã (excitadíssima em querer mostrar todas as suas habilidades)? 
Essência - Ouvi sim bebé! Nem acredito. Já sabes piscar o olho e assobiar! E deixa que te diga que ficas um borrachinho só!
Zunfinha - Agora és tu mamã!
Essência - Eu? Oh bebé... a mamã não sabe nem assobiar, nem piscar o olho como deve de ser.
Zunfinha - Eu não acredito! Eu não acredito mamã!! Faz lá, vá.

Oh céus! Pior emenda que o soneto. Assobiar, nem se ouvia (que vergonha). Piscar o olho, bom, enfim, simplesmente parecia uma tontinha que só. Piscava com um olho, o outro se abria. Ou abria-se os dois. Sem escrever as caretas. A Zunfinha ria-se que nem uma perdida às minhas custas, e eu também, vá. Temos que saber rir das nossas próprias figuras, não é? - Às tantas, ela vira-se e diz (muito senhorita).

Zunfinha - Deixa lá mamã! Quando eu tiver tempo, ensino-te!
Essência - Quando tiveres tempo bebé?! Okay, fico a aguardar ansiosamente pelas tuas aulas.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dissecar apontamentos muito meus


O que dizer de quem tem a extrema mania de quando está a divagar com o seu decote e em simultâneo passa os dedos pelos lábios? 


E, quando está a flipar com algo, automaticamente, começa a mordiscar os lábios?

Manias, manias...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Integral


No cabeleireiro, a cabeleireira conta-me um pequeno enxerto de uma conversa que teve com uma cliente. Depois,  não contente, passa-me a bola.

«Veio aqui uma rapariga que fez a depilação integral. Fiz, mas depois em conversa com a minha prima, comentei o sucedido. A minha prima disse logo, "badalhoca! Badalhoco! Então ela não vê que tem um companheiro que tem tendências pedófilas." - Não é que a minha prima tem razão! Se não fosse, porquê que o homem quer a mulher com a "passarinha" (risos, adorei a palavra "passarinha" para qualificar a vagina), completamente rapada como um bebé, ou uma criança que ainda não tem pêlos?- Não achas Essência? - Bem, nunca tinha pensado por aí, confesso. No entanto, penso que não devemos ser assim tão... tão... pragmáticos, diria. Isto porque levanta muitas questões e, põe em causa muitos valores de um acto que há partida é usual e comum nos tempos de hoje. Não me parece sensato levantar-se juízos de valores  por esta prática. Não assim, desta forma. Penso que seja normal, qualquer pessoa vir aqui, e querer fazer algo que provavelmente faça parte dela nesses moldes, quer dizer. Depois, se é gosto do mais-que-tudo, isso são outros quinhentos, e que não dizem respeito a mais ninguém, a não ser, das próprias pessoas intervenientes. Logo, parte desse raciocínio se desvanece. Isto porque nos dias que correm, o estranho, é quem ande com os pêlos púbicos avantajados. Lá está, são outros tempos, outros cuidados, outras mentalidades, enfim, uma quantidade de situações que levam as pessoas a praticar tal acto. Agora, a restante parte do raciocínio, quer dizer, havia que se esmiuçar o comportamento do parceiro. Se tinha antecedentes nesse sentido. O que nem sempre têm. Pois quando se descobre que tal pessoa tem essas tendências, já a procissão vai no adro. Em suma, os pedófilos não nascem nas árvores mas, há que contextualizar as situações/pessoas.
Posto isto, confesso que o que me estranha mais, és tu, uma cabeleireira, que supostamente vê de tudo um pouco por aqui, achar o comportamento dessa cliente uma coisa do outro mundo (!!)...
Por exemplo, não uso depilação integral porque basicamente a mim, incomoda-me. Pois quando os pêlos estão em crescimento fazem aquela maldita comichão. E, não estou para ter situações caricatas (se é que me faço entender). No entanto, já experimentei! Daí a minha opinião. Contudo, não me considerei badalhoca por isso. E nem o parceiro. Muito menos pedófilo. Até porque não foi ele que pediu (podia acontecer, mas não). Porque são apontamentos muito íntimos e, só a nós nos diz respeito. Eles até podem opinar, mas penso que, essencialmente, as decisões partem sempre das mulheres.
Admito, fui completamente apanhada de surpresa com esta história. Penso que não posso ajudar em nada, apesar de ter dado a minha opinião e até um pouco da minha experiência, no entanto, as questões levantadas são bastante complexas e mereciam uma maior reflexão. Mas um conselho, não estejas por aí aos quatro ventos a contar essa história. É que vindo de uma cabeleireira, ainda por cima que faz depilações e tendo uma porta aberta (negócio), não irá cair bem. É que sabes aquela conhecida frase, "nas costas dos outros vemos as nossas." - Pois, é isso.»

Uma tertúlia se deu ali, portanto. 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Falar menos (ou igual vá, porque a informação também é importante), mas agir mais, não?


Há dias estive reunida com um amigo para falarmos de coisas...
Porém, no meio dessas coisas, as fofocas dos amigos e conhecidos vieram à ribalta. Nos entretantos das tais fofocas, ele relata-me uma situação de uma amiga dele, que para mim é só uma conhecida. O que mesmo assim, não deixou que o assunto fosse predominante, após começar a falar dela. Pois porque se trata de uma rapariga de 30 e poucos anos. Uma artista plástica, logo, tem uma interacção com o público bastante elevada. E, porque está a viver o maior drama da sua vida. Como disse à pouco, é artista, e os artistas neste país, infelizmente, ou são de renome, ou então quase morrem à fome. Por isso, ela tem poucos recursos, segundo consta. Vive basicamente do que faz e vende mas, muito a conta gotas. Agora com a crise, imagina-se o cenário dessas pessoas e outras, que vivem da arte num modo geral...
Bom, retomando, ela agora têm em mãos (esta), doença. Mais, neste momento, segundo ele, já começou a perder os dentes da frente. Logo, a auto-estima está frágil. O isolamento tem sido uma constante, porque é complicado para ela expor-se desta maneira e, vivendo somente do trabalho que elabora, assim como a exposição que tem, e se antes desta situação, o panorama financeiro já não era risonho, agora assim e, não tendo meios para os tratamentos, que parece que são caros, pior. Nem dá para imaginar a aflição que paira naquela mente, saber que daqui a uns tempos não terá mais os seus dentes. Mais do que a estética que é importante obviamente, por todas as razões existentes à volta disso, mas também impõe-se aqui o lado da saúde, seguindo da alimentação. Porque uma pessoa sem dentes, ou poucos, não consegue fazer a sua mastigação convenientemente. Daí a ter problemas de estômago, é um passo. E bolas,  estou a escrever sobre uma mulher de 30 e poucos anos [...].

Confesso, aflige-me ver o desleixo de muitas pessoas com a sua boca. Depois, aflige-me perceber que hoje em dia, mesmo havendo um maior cuidado na prevenção, os senhores dentistas não baixam os preços das consultas, dos tratamentos. Assim fica complicado. Não para quem pode e não vai. Ou por medo, ou simplesmente desleixo. O que se vê muito por aí. Mas sim, para quem não pode. É que mesmo que quisesse, logo se impõe a questão máxima desta precariedade, "ou tiro os 70€ (valor base), para o dentista, ou para aconchegar o estômago." - Portanto, aqui, parece-me muito bonito a prevenção de trinta e um de boca que os dentistas têm vindo a fazer para os órgãos de comunicação social, mas com consultas a estes preços e tratamentos exorbitantes, fica difícil fazer face a esta carência a nível bucal. E, os nossos dentes, são o nosso cartão de visita (como eles dizem, e bem!).

terça-feira, 8 de maio de 2012

Como podemos ter bons presságios a nível social?


Indecisos de qual o filme que queríamos ver, entre troca de sugestões próximo da caixa, e após algumas olhadelas nos filmes em exposição (além de algumas olhadelas fixas para alguns que nos despertou mais atenção, daí a intervenção, parece-me), a funcionária dos cinemas...

Funcionária: Não queiram ver (esse).
Nós: (!!)
Funcionária: Esse filme português? Não vale nada! Também, é português. (Ar de completo desdém)
Eu: Mas viu?!
Funcionária: (Ar muito simpático e descontraído, a achar que estava a dizer algo bombástico): Não, mas é português. Olhe, contaram-me que o filme (Assim Assim), é horrível! Uma grande seca! Vê, português! Vejam antes outro, o American Pie. É estrangeiro, está a ver?

Bem, eu até já tenho medo das minhas reacções. Mas vá, o que dizer, pensar de alguém que está no seu país, está no seu local de trabalho e põe-se a desdenhar o produto nacional? O que pensar de gente desta? No mínimo, inqualificável. No mínimo. E, fico-me por aqui. Porque, penso que está tudo mais que escancarado. Além de que, mais do que bom ou mau, determinado produto, independentemente disso, é a atitude e o discernimento que salta à vista.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Qual Lua, qual Sol, qual Estrela, qual quê!


Quando faço uma reflexão da minha vida, concluo que nada têm-me caído do Céu. Nada é-me dado de mão-beijada. Não nasci com o cú virado para a Lua. A vida, tem sido uma autêntica madrasta. E eu, uma autêntica enteada. Dois papéis que não nos ficam nada bem. Mas, mesmo ficando a destoar, é representado com distinção. Pois temos arrancado muitos aplausos. Muitas lágrimas. Muita nostalgia a quem assiste de camarote. Terei um prémio por excelente representação? Talvez, quem sabe, quando já cá não estiver. Afinal, só quando se perde efectivamente, é que se reflecte quem-como-quando-andou-entre-nós. Só aí...

Sobre o dia da Mãe


Porque sim, não postei nada sobre o assunto.
O que fazer para ver uma mãe assim, super-mega-hiper-feliz? Ora, basta levá-la ao McDonald ´s, dar-lhe um  menu Mec Chicken, e um Sundae de Caramelo.
Agora, é deixar-lhe em jejum nos próximos 12 meses. Porque enfim, a dona, não deveria... mas, o que não se faz para ver um sorriso rasgado de uma mãe? - Parece criança.

A minha Zunfinha, foi um docinho.
Obrigada pelos vossos comentários a referir o dia. 

domingo, 6 de maio de 2012

O nariz, quer dizer, os dedos da Essência cresceram assim, muitoooo mas, vá, fui quase intimada a isso.


Estou que nem posso! A sério que estou! Após ler os comentários (deste), desafio, chego à brilhante conclusão que vocês, quer dizer, quase a maioria acertou quais eram os itens falsos. Saldo mais que positivo. Andam atentos os meus leitores. Porém, eu também fui amiga em vos facilitar a vida... sem mais demoras, vamos à confirmação.

1. Os meus cabelos são lisos e sedosos.
Bem, esta é mais fácil que se perguntasse, "quantos são 2+2?" - Acho que até quem não segue o Roupa Prática sabe que a autora do mesmo é a menina dos caracóis. (Risos)
2. Sou loira assumida.
Realmente... que ideia a minha! Nada contra as loiras mas, uma morena é sempre aquela base. E sim, tenho os cabelos encaracolados e sou morena. Ah! E já agora, estou com eles (cabelos), muito maiores.
5. Sou assim para o gordinho.
Podia, mas não seria a mesma coisa, de facto. Não, não sou gordinha. Aliás, nunca o fui, a não ser quando estive grávida e aquele período após ter sido mãe. De resto, toda a minha vida, sempre fui magra. Quer dizer, bem constituída (entenda-se que não franganita).

Como podem constatar, foi fácil!

sábado, 5 de maio de 2012

Os mimos desta blogosfera...


Os miminhos desta blogosfera enche-me as medidas... A Pretty (deste), blog, não quis deixar-me de fora e eu, obviamente, que não posso desapontá-la. Assim sendo, aqui estou para fazer o desafio. No entanto, porque este desafio já se alastrou por esta blogosfera a fora, outras meninas já começaram a fazê-lo também. Logo, a probabilidade de ter mais citações é maior. Foi o que acabou por acontecer aqui com a "nossa" (Paula Guerra), que lembrou-se também de me mimar. Obrigada!

Regras:

1. Dizer 7 factos sobre ti (dos quais 3 são mentira);
2. Desafiar os seguidores a descobrir quais os 3 que são falsos;
3. Fazer um post a denunciar as tuas mentirinhas uns dias depois;
4. Passar o desafio, bem como o selo, a 5 seguidores que consideres merecedores, e a quem queiras agradecer o carinho que têm tido contigo;

Factos sobre mim (3 são falsos, atenção). Desafio os leitores a tentarem (pelo menos), a acertar nos 3 itens falsos. No entanto, só acrescento que, quem de facto lê com olhos de ler este blog, que será canja acertar nos itens falsos.

1. Os meus cabelos são lisos e sedosos.
2. Gosto de coca-cola.
3. Sou loira assumida.
4. Gosto de viajar.
5. Sou assim para o gordinho.
6. Gosto de cozinhar.
7. Tenho um feitio... upa,upa...

Os seguidores contemplados: (Os restantes que não estão, sintam-se à vontade na mesma.
Hoje apeteceu-me cumprir as regras. Por isso só estão os 5 bloggers como a autora quis.)

desejo
Sutra
Nokas
NI

Boa postagem! :)

100% miúda!


A (Miúda), atingiu os 100 seguidores e como tal, quis presentear os seus seguidores. Fui uma das contempladas. Obrigada pelo miminho. :) 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Post de última hora mas, extremamente necessário.


Há muito tempo que uma conversa de mero acaso mexeu tanto comigo. Mero acaso para mim, porque para ela, que estava ávida que lhe desse 5 minutos de conversa, a história foi outra.
Dei os tais 5 minutos e, os segundos, os minutos passavam e pareciam uma eternidade. Porque aquela mulher estava como nunca a tinha visto. Debitava, debitava as suas maleitas assim a toque de caixa, e nem me deixava respirar (quase). Estava sôfrega de atenção. Estava sôfrega que alguém a ouvisse e a entendesse. Estava sôfrega por uma palavra reconfortante. Ela só pediu 5 minutos de atenção...
Cheguei ao carro (sim, nem fui a mais lado nenhum. Fui directamente para o carro), e estava sem fôlego. Estava com o coração acelerado. De repente, estupidamente, as lágrimas caiam-me e nada fazia sentido na minha mente. Senti um vazio enorme no meu coração, na minha alma. Parecia que estava a flutuar. E só pensava, "as pessoas vivem o tempo todo a encenar. Vivem o tempo todo com a máscara posta. Vivem o tempo todo sem serem verdadeiramente elas e, quando estão no seu limite e, tiram a máscara, saem daquela encenação a que nos habituaram. E aí, estranhamos, ficamos chocados com esta e outras tantas realidades que levantam voos mais altos que são, as questões, que instintivamente são colocadas e, posteriormente analisadas e, nem sempre a conclusão final é a mais simpática. Não. Aliás, nada é simpático neste cenário. Porque ao fim ao cabo, tudo não passa de miragens. Meras miragens..." - Hoje, depois da conversa com essa mulher e, após esta conclusão, sinto-me sem energia, como há algum tempo não sentia.

Constatação


Não tive o prazer de ter os dentes do siso.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Depois de tanto ouvir, ver e ler sobre o tema sensação, eis a minha perspectiva


Sobre o momento sensação onde o palco foi o Pingo Doce e os actores o povo. Vi nas notícias as imagens chocantes (sim, para mim foram chocantes), das pessoas a engalfinharem-se como doidas que estão acabadinhas de sair do hospício. A loucura era transparente nos rostos e olhares daquela gente. Pareciam que estavam no meio do deserto, ávidos pela última garrafa de água que se encontrava no recinto. E a única coisa que tinham em mente pelos vistos era, ou eram rápidos na busca, ou morriam à sede. Estonteante. Depois, perceber claramente a falta de civismo das pessoas. E mesmo não justificando os actos de selvajaria, porque enfim, não tem qualificação, foi patente que, o que para muitos foi uma questão de necessidade, para outros, claramente, foi ganância.
Antes de escrever este post, fiz uma reflexão das imagens que vi, das opiniões que li por aí. Também pus em cima da mesa a conjuntura em que se encontra o país, a Europa, o Mundo. Claro que sim. E por isso mesmo, é que fico doida quando vejo que as pessoas ficam completamente cegas, surdas e mudas quando pensam elas que vão tirar partido de algo. Ficam completamente absorvidas quando pensam que vão pôr alguns tostões ao bolso. Mas só pensam no imediato. Só pensam no óbvio que ali está escancarado. Não conseguem pensar um pouco mais além. Não conseguem fazer contas à vida e perceber se efectivamente o que lhes estão a "dar" é assim tão vantajoso a longo médio prazo. Porque claramente, o que importa, é o agora. O importante é naquele exacto momento sentirem-se aconchegados com as tais promoções, os hiper, mega descontos que estão a "dar" só porque sim. Afinal, para comer, não existe tempo. No entanto, no meio desta loucura toda, ainda consigo ter discernimento suficiente para questionar onde pára a crise? Sim, porque se o cenário existente é que afinal as pessoas estão completamente endividadas ao ponto de terem que entregar as suas casas, não terem dinheiro para pagar a conta da luz, da água e por aí fora, porque afinal, as facturas vêm, e depois, há que ter dinheiro em caixa para fazer face as despesas. Então, se não há para comer (supostamente), porque cada vez mais as pessoas vão aos bancos alimentares, assim como tem que contar quase a conta gotas o dinheiro que têm que gastar com a alimentação do mês, porque sim, hoje em dia, são poucas as pessoas que levam ranchos para casa. Levam sim o básico, o essencial para a semana. E assim sucessivamente até chegar o próximo mês. Isto é patente, quando vamos às compras e olhamos para o panorama geral nas caixas, ou quando ouvimos as pessoas que são entrevistadas nas ruas quando o assunto é a crise e tudo mais. O que escrever então para as restantes despesas? Pois. A questão se impõe. Como é que para esta promoção relâmpago houve dinheiro para levar o que se precisava e não? Porque é mais que sabido que o povo português se empolga com este tipo de iniciativas. E sim, pensei também que foi final do mês, que quer queiramos quer não, as pessoas têm que fazer as suas compras e tudo mais. Mas, segundo as notícias, houve compras que ascenderam os mil e muitos euros. Mesmo que tenha ficado a metade do preço. Como fazer face a este "contratempo"? Porque o dinheiro teve que sair de algum lado. Cartões de crédito por exemplo, devem ter roçado e muito por estes POS´s a fora. Gastar o que tinham e não, típico e assustador. Porque é por se gastar o que se tem e não, que estamos na banca rota. É por se gastar o que se tem e não, que estamos endividados até mais não! Por este pensamento tacanho do "agora é que está acontecer, então não pensamos, vamos aproveitar. Depois, depois logo se vê como se resolve a coisa." - E é esta a política que queremos deixar para as gerações que se seguem. Brilhante, diria.